sábado, 10 de abril de 2010

Mas um pouco de Lembranças do Passado pra vcs...

Raquel sorriu e respondeu acariciando o peito de Alexandre.
- Ótimo porque eu também quero você!
Pela segunda vez Raquel e Alexandre se fundiram numa união profunda e alucinadamente. Quando eles acordaram novamente o sol já estava pra nascer, Alexandre levantou-se vestiu suas roupas, quando Raquel rolou na cama e disse.
- Saia pelos fundos, a Esperança deve chegar daqui á pouco e eu não quero que ela veja você.
- Não se preocupe boneca, eu não vou deixar que ninguém me veja saindo daqui! Nos vemos mas tarde?
- Eu ainda não sei, talvez não, eu vou levar o Julio Cesar para o colégio depois eu preciso ir falar com a Dora em breve ela deve começar a trabalhar no banco! E eu ainda tenho que cuidar das gêmeas.
- Se você quiser, eu posso levar o menino pro colégio!
- Não precisa eu levo o Julio pro colégio quem sabe na volta eu não paro na casa da Dora para vê-la.
- Tudo bem até mas tarde então doçura, se precisar de alguma coisa é só me chamar.
- Pode deixar, se eu precisar de alguma coisa eu te chamo é bem provável que eu queira sempre você por perto agora!
- Bom eu vou descer e ir pra minha casa lá nos fundos antes que a Esperança chegue e me pegue saindo do seu quarto.
Uma hora mas tarde Raquel, descia para tomar o seu café, ela estava um pouco cansada devido à noite que tivera ao lado de Alexandre, ela podia até ter raiva dele mas como homem não havia outro igual, ele sabia como saciar os desejos de uma mulher. Raquel foi até a cozinha e disse com uma voz um pouco sonolenta.
- Bom dia Esperança, o café já está pronto?!
- Bom dia dona Raquel, só tem a senhora pra tomar o café hoje?
Raquel então respondeu sentando-se numa cadeira.
- Não tem o Julio Cesar ainda ele ta terminando de se arrumar pra ir pro colégio.
- O patrão vem para o almoço dona Raquel?
- Eu acho que não Esperança, faça algo suficiente apenas para mim e pro Julio Cesar.
- Como a senhora quiser dona Raquel!
Esperança serviu uma xícara de café para Raquel, que perguntou:
- Você sabe me dizer se o caseiro já acordou?
- Já sim dona Raquel, faz mais ou menos uma meia hora, a senhora quer que eu o chame!
- Não eu só perguntei por perguntar, ainda são sete da manhã eu pensei que ele estivesse dormindo ainda!
- Imagina dona Raquel, o Alexandre é trabalhador, geralmente ele costuma acorda s seis e quando eu cheguei ele ainda estava dormindo. A senhora vai querer comer alguma coisa?
- Não Esperança eu to sem fome, eu vou ligar o carro quando o Julio descer diga à ele pra se apressar que eu to esperando ele lá fora, para levá-lo pro colégio!
- Sim senhora dona Raquel!
Raquel então s dirigiu para o lado de fora da casa, o dia estava lindo o sol começava à sair era um sinal ótimo depois da chuva da noite passada o sol surgiria novamente.
Olhando em volta, Raquel percebeu que Alexandre não estava por perto ela pensou em ir até o estábulo, mas em seguida mudara de idéia, já bastava o que havia acontecido entre eles na noite passada. Onde ela estava com a cabeça, quando ela havia feito amor com ele? Ela tinha se comportado como uma mulher sem valor. O que aconteceria se Fernando descobrisse o que havia acontecido?!
Nesse exato momento Julio Cesar apareceu e perguntou:
- Então podemos ir mãe?
Raquel abriu a porta do carro e respondeu um pouco confusa.
- Sim Julio, venha entre no carro ou vamos nos atrasar, e eu ainda preciso resolver uns problemas.
- Sim senhora, mãe!
Raquel levou o seu filho para o colégio, ela estava bastante inquieta aquela manhã ela precisava falar com alguém ou ela explodiria ela já estava voltando para casa quando ela resolveu falar com Dora, a amiga ouviria à ela aconselharia do melhor a ser feito. Dora era à única pessoa que Raquel tinha para desabafar e contar o que fizera à noite passada, como ela tivera coragem de fazer aquilo? Ela nunca mais conseguiria viver em paz, com aquela sensação de culpa pesando sobre ela se ela contasse alguma coisa para o Fernando jamais ele a perdoaria e ainda era certeza que ele pediria a separação. Raquel desceu do carro, foi em direção a casa e batendo palma disse.
- Dora tem alguém em casa?
Dora apareceu na varanda e disse um pouco surpresa.
- Raquel, você por aqui o que aconteceu?
-Nós - Claro Raquel, entre o Rodrigo e a Mariana estão no colégio nós, poderemos conversar sossegadas! Problemas com o Fernando?
- Por favor Dora vamos deixar para conversar la dentro!
As duas entraram para dentro da casa Raquel estava muito nervosa Dora levou Raquel até a cozinha, e servindo uma xícara de café para a amiga perguntou.
- Vamos la Raquel, me diga o que está te incomodando tanto minha amiga?
Raquel engoliu à seco e respondeu:
- Dora, vamos imaginar que o Rodolfo traia você com uma outra mulher e você descobrisse o que faria?
- Eu não sei Raquel, pediria a separação é o mas sensato a fazer! Por que você está me perguntando isso?
- Dora pelo amor de Deus, ninguém pode saber do que eu vou te falar mas ontem à noite eu fiz algo que não tem perdão.
- O que aconteceu Raquel você está falando do quê? O que foi que aconteceu ontem à noite que não tem perdão?
Raquel respondeu quase que sussurrando:
- Eu fui pra cama com outro homem Dora! Eu trai o Fernando amiga, eu agi como se fosse uma mulher sem caráter!
- Onde você estava com a cabeça Raquel? Você não podia ter traído o Fernando, ela ama tanto você minha amiga!
- Eu sei Dora, sinceramente eu não sei o que aconteceu comigo, quando eu fui pra cama com aquele caseiro idiota!

- Raquel você pensa em contar para o Fernando o que aconteceu ontem à noite?
Raquel respondeu um pouco nervosa:
- Não Dora se eu disser pro Fernando o que aconteceu entre mim e o caseiro ele não vai me perdoar, eu amo muito ele e se ele ficar sabendo da verdade é bem provável que ele peça a separação. Eu não queria ter traído ele, eu fiz de tudo para resistir mas a vontade e o desejo falaram mais alto.
- Eu sei que você não trairia o Fernando assim facilmente, mas você precisa aprender a ser forte e resistir as aproximações do caseiro é muito perigoso o Fernando pode pegá-los juntos.
- Por favor não fale isso Dora, eu nem quero imaginar o que poderia acontecer se o Fernando nos pegasse juntos. Vamos mudar de assunto por favor?! Pode começar à arrumar as suas coisas mas uma ou duas semanas e você e os seus filhos estaram se mudando para o Rio de Janeiro!
Dora perguntou com uma voz alegre:
- Céus você está falando sério Raquel?
- Mas é claro que eu estou falando sério Dora se tudo der certo dentro de mais uma ou duas semanas você estará livre do Rodolfo! Agora é só começar à preparar os papéis para o divórcio.
Os olhos de Dora se encheram de lágrimas quando ela respondeu.
- Eu nem sei como posso agradecê-la Raquel, você é uma pessoa maravilhosa se não fosse você talvez eu não teria coragem de me separar do Rodolfo!
Raquel se levantou e respondeu com uma voz animada:
- Sabe como você pode me agradecer? Sendo feliz com os seus filhos eu não sei como você agüenta essa vida Dora o Rodolfo não tem juízo mal dar o de comer para você e os seus filhos vive perdendo clientes se embebedando por aí!
- Nem eu mesma sei como eu aguento tudo isso Raquel, durante muito tempo eu me rebaixei as vontades do Rodolfo mas agora eu me cansei se nós continuarmos assim o que vai ser dos meus filhos? Mas ao mesmo tempo eu sinto tanto medo de recomeçar sozinha!
- Por favor Dora não fale assim minha amiga nunca é tarde para se recomeçar ainda mas você que leva uma vida abominável como a que você leva com seus filhos.
Dora respirou bem fundo e respondeu.
- Você tem razão Raquel, nunca é tarde para se recomeçar mas eu tenho tanto medo do Rodolfo eu não sei como ele vai reagir à tudo isso.
- Eu já disse pra você não se preocupar Dora, meu pai ficou de me ligar hoje pra me falar sobre a casa que nós estamos procurando para você não comente nada com o Rodolfo eu vou pra casa mas depois eu te procuro para te contar as novidades. Eu ainda tenho que cuidar da Elisabeth e da Stephany já ta quase na hora da mamada delas.

Um comentário:

  1. biah...biah cada trecho que eu leio fico mais curiosa pra saber como vai acaba essa história,amiga que história linda e mto interessante hein!!!bjos

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